A Nossa Congregação

A nossa congregação surgiu da necessidade de dar voz ao passado, pois o que somos hoje devemo-lo aos nossos Antepassados, presentes através de Gerações na continuidade das crenças mais antigas da Humanidade, e, no entanto, por condicionalismos histórico-culturais, só num passado mais recente é que o Politeísmo (conhecido por Paganismo) é apresentado, estudado e defendido.

E porque a liberdade de expressão e de religião é um direito consagrado na Constituição Portuguesa, e também internacionalmente, assim constituímos a PFI – Associação Cultural Pagã, uma Associação Pagã Portuguesa, sem fins lucrativos, que existe, de facto, desde 2001, mas cuja formalização ocorreu em julho 2002, conforme consta no Diário da República (D.R. Set./2002). Por razões práticas e institucionais, atualizámos os Estatutos (D. R. Jul./2006).

Em 2006, a Associação sofreu uma primeira alteração estatutária, tendo, em 2017, passado a denominar-se Congregação Politeísta PFI-Associação, adotando novos estatutos, acompanhando o seu crescimento, entre outros, as categorias de associados, e abrangendo os acordos com congéneres. A nossa associação tem contactos internacionais, garantindo a cada parceiro o cumprimento estatutário dos mesmos.

A nossa experiência com a Pagan Federation International e outras organizações pagãs congéneres coadjuvou a criarmos uma associação portuguesa que respondesse institucionalmente e também às necessidades nacionais dos adeptos do Politeísmo, mantendo o intercâmbio com o panorama internacional.

Conforme consta na escritura de constituição, os objetivos da associação são os de defender e representar os crentes pagãos ou politeístas; a pesquisa, formação e estudos sobre os mitos e as mitologias pré-cristãs; o reconhecimento público das nossas crenças e culturas politeístas; e a realização de festivais sazonais, conferências ou seminários sobre o Paganismo atual.

A Congregação Politeísta PFI-Associação é uma associação com existência legal, dirigida com empenho e dedicação, que visa estimular o sentimento pagão e o respeito mútuo entre as várias Tradições que o compõem, e congregar os que realmente sintam tal espírito, visando também o esclarecimento público sobre a Velha Religião, a religião dos antigos Deuses e Deusas, cuja crença e existência remonta ao despertar da civilização humana.

Não pretendemos debater e muito menos combater outras religiões, porque os nossos princípios são os da aceitação das diferenças e do respeito mútuo, e pretendemos fazer parte de uma sociedade em que o coletivo é considerado e respeitado, independentemente de cada credo religioso.